quinta-feira, 31 de maio de 2012

CATS Cataguases


Tem início na próxima quinta-feira, dia 07 de junho, o 1º Congresso de Arquitetura, Turismo e Sustentabilidade realizado até o dia 10 de junho, na cidade de Cataguases, Minas Gerais.

O CATS é um projeto que se propõe ser um ponto de partida para a questão da preservação do patrimônio histórico e arquitetônico para a cidade de Cataguases como também para outras cidades de pequeno porte que tenham um conjunto arquitetônico a ser preservado.

O objetivo consiste em criar um movimento de transformação para mostrar aos moradores da cidade sede que é possível conviver bem com a tradição sem ser obsoleto. Sendo assim, os debates entre profissionais, comunidade acadêmica, moradores e autoridades públicas serão de grande valia para que se possa encontrar um denominador comum e que a cidade possa enfim compreender o que de fato significa ser uma cidade moderna e ao mesmo tempo ter seu patrimônio tombado por um órgão regulamentador. A ideia do CATS é promover a valorização do patrimônio de Cataguases, tornando este mais próximo do cidadão cataguasense, fazendo ainda com que se transforme em parte do desenvolvimento urbano sustentável da cidade.

Cataguases é referência pelo número de construções modernas que comporta em uma área que é tombada pelo Instituto do Patrimônio Historio e Artístico Nacional (IPHAN), porém vem sendo, ao longo dos anos, mutilada e silenciosamente descaracterizada.

Ponte Metálica de Cataguases

Colégio Cataguases, projetado por Oscar Niemeyer

O evento, de caráter internacional, abordará a relação do turismo e da sustentabilidade com a arquitetura e o patrimônio tombado, observando as temáticas que conectam estes campos disciplinares à história, engenharia ambiental, engenharia florestal, biologia, geografia, artes, sociologia, educação, economia, administração.

A realização desse evento propiciará à cidade de Cataguases reunir a comunidade acadêmica e não acadêmica, graduandos e pós-graduandos das áreas afins ao longo de quatro dias para discutirem possibilidades e projetos viáveis para que municípios possam se adaptar à preservação do patrimônio bem como explorá-lo sem causar danos e/ou descaracterização a seus bens.


Por Jéssica Rossone

terça-feira, 29 de maio de 2012

Deixe que digam. Que pensem, que falem


Assim como o cinema, o teatro e a música, a arquitetura se alimenta da crítica. Há, entretanto, quem enxergue falta de ética quando um projeto é analisado por outro profissional. O THAU DO BLOG traz a discussão: o que deve ser considerado relevante como crítica arquitetônica? Acadêmicos ou projetistas devem ser considerados críticos? Pessoas que são formadas em outras áreas ou áreas afins merecem credibilidade no âmbito da crítica de arquitetura? E a crítica informal, de que forma deve ser enfrentada?
Por mais que o profissional seja renomado e seus projetos sejam os melhores, será que sua crítica deve ser tomada como direção, será que não devemos cobrar que haja imparcialidade?

"É quase uma praxe iniciar um estudo de crítica ou de história da arquitetura com uma censura ao público. Dezenove livros em cada vinte dentre os citados na bibliografia começam com diatribes  e apologias." Bruno Zevi, no livro Saber Ver a Arquitetura

Trazemos abaixo trechos de duas entrevistas publicadas no site PiniWeb e Revista aU.

Qual é a sua opnião sobre a crítica de arquitetura?*

Conheça a opinião de Oscar Niemeyer, Sérgio Teperman, Carlos Eduardo Comas e Milton Braga.

"Eu sou a favor, claro. Crítica é avaliação e nenhum produto cultural está acima de avaliação. Arquitetura não é diferente de literatura, teatro ou cinema. Essa é uma não-questão. Dizer que a crítica de arquitetura é algo antiético é confundir as bolas, preferir a censura ao debate e ao esclarecimento. Claro que podem existir críticas mal-intencionadas ou malévolas - mas muitos anos de história mostram que essas geralmente saem pela culatra. Aliás, um indício do prestígio social da profissão é ter colunistas de arquitetura nos jornais, a exemplo do periódico Clarín, de Buenos Aires."
Carlos Eduardo Comas
 
"Seria saudável se houvesse mais crítica de arquitetura no Brasil. Nos últimos anos, esse cenário vem mudando com o surgimento de profissionais que se dedicam a isso. São pessoas especializadas que fazem uma atividade reflexiva - alguns são arquitetos, outros filósofos, mas são dedicados, estudam arquitetura e são preparados para tal atividade. E é importante que a façam para pautar a opinião pública, para esclarecer e fazer diferença entre o que o mercado considera arquitetura bem-feita e o que vai além disso. Arquitetos que praticam o projeto podem, evidentemente, fazer crítica também, mas quando quem faz a crítica não é instrumentado para tal, pode resultar um trabalho muito opinativo. A crítica feita por quem não tem preparo pode ser desastrada."
 Milton Braga

"Crítica não é ofensa, se for feita por profissionais qualificados e bem-intencionados. Por outro lado, uma crítica de arquitetura não é necessariamente negativa, uma crítica pode ser um elogio. Entendo que é mais fácil fazer crítica quando somos atuantes na área de projetos. É como os técnicos de futebol: os bons são ex-jogadores, mesmo que maus jogadores. Todos nós fazemos bons, médios e maus projetos, estes, ainda que bem-intencionados, às vezes apresentam maus resultados. Quem sai na chuva é para se queimar. Portanto, não existem profissionais perfeitos, idolatrados, que não possam ser criticados e o corporativismo neste caso é detestável. E, finalmente, para as revistas de arquitetura, críticas de projetos não são simples descrições ou memoriais descritivos."
Sérgio Teperman

"A arquitetura, boa ou má, representa sempre um momento de procura e esperança profissional quando um arquiteto a elabora. E isso, a meu ver, deve ser respeitado. Criticar um colega é para mim pretensão e mediocridade."
Oscar Niemeyer
*Trechos extraídos do site PiniWeb.
**Trechos extraídos da Revista aU.

Mas afinal, o que é crítica de arquitetura?**


Segundo Roberto Segre, arquiteto e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro todos os jornais do Brasil têm suplemento semanal de crítica sobre diferentes manifestações artísticas, com exceção da arquitetura - é sintomática sua ausência como expressão cultural da vida cotidiana da comunidade, em relação aos prédios ruins onde habita a maioria das pessoas, e aos graves problemas urbanísticos de nossas cidades. A arquitetura só marca presença nos panegíricos aos grandes Mestres feitos em ocasiões comemorativas. 
Para ele, a função da crítica de arquitetura é justamente criar a consciência social do valor que a nossa disciplina tem como expressão cultural e, é um erro valorizar como críticos as pessoas que se destacam como bons acadêmicos ou como bons arquitetos, mas não como críticos. No trecho abaixo, publicado na revista AU, Segre argumenta sua afirmação: 

"No Brasil, Josep Maria Montaner reitera a importância dos críticos tradicionais, mas não compreende que é maior a transcendência de jovens como Otávio Leonidio quando escreve na revista Mais!; ou Fernando Serapião, com suas inéditas revelações publicadas na revista Piauí; além da fina ironia crítica do Blog do Alencastro. São eles os que formam a opinião na cultura social arquitetônica e não os livros especializados. Não podemos nos esquecer do papel incentivador da crítica. O grande acadêmico e arquiteto italiano Bruno Zevi ficou famoso pelos seus ácidos artigos semanais no L´Espresso de Roma. Isso é o que necessitamos ter no Brasil."

Para Edson Mahfuz, arquiteto e professor titular do departamento de arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, todo juízo sobre uma obra de arquitetura é crítica, positiva ou negativa, justificada ou não, enunciada na mesa de bar como publicada em boletim de supermercado, revista especializada de grande difusão ou livro da mais sofisticada coleção de editora prestigiosa. Segundo ele, independentemente do veículo, o que interessa é a crítica fundamentada, baseada em argumentação plausível, implicando conhecimento da obra e seu contexto, amor à arte e um mínimo de cultura disciplinar.  


Por Jéssica Rossone

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Seminário: Patrimônio, memória e urbanismo

Acontece nesta segunda-feira no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ o seminário Patrimônio, Memória e Urbanismo do Laboratório de Antropologia da Arquitetura e Espaços da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 

"Neste contexto de significativas transformações urbanas pelas quais passa a cidade do Rio de Janeiro, torna-se oportuno criar um seminário para debater e comparar diversas formas de organização espacial. Os encontros exploram as relações estruturais de processos de construção, preservação e demolição de estruturas arquitetônicas com determinadas cosmologias e formas de vida social." A programação se encontra logo abaixo.
Por Jéssica Rossone

Filme: O Germinal


O THAU DO BLOG indica o filme O Germinal.
Utilizado em diversos cursos superiores como parte do conteúdo programático, o longa é também indicado pelos professores de Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo.
A história se passa na França do século XIX, e caracteriza perfeitamente o processo de produção capitalista, mostrando de forma clara os opostos entre as necessidades humanas e materiais.
Baseado no romance de Émile Édouard Charles Antoine Zola, O Germinal reproduz com  fidelidade o contexto social, econômico, político e cultural do início da Revolução Industrial e é, antes de tudo, uma crítica social do modelo que ainda vivemos. Vale a pena conferir o germinal do sistema que rege a maioria das nações atualemente.


Por Jéssica Rossone

sábado, 26 de maio de 2012

O THAU DO BLOG de cara nova!

Desde o começo de abril estivemos pensando em novos motivos que exprimissem a marca do blog. Pois bem, começamos com uma mudança de layout que permite a você, leitor, conferir os posts mais lidos na seção "Postagens Populares".
E hoje, estamos muito contentes de compartilhar o nosso novo plano de fundo. Com as imagens pretendemos salientar os temas do blog: Teoria e História da Arquitetura e com as cores, pretendemos manter a identidade e mostrar a versatilidade da página. Esperamos que vocês gostem!

O desenho da esquerda é uma planta do território ao redor de Paris no século XVII e XVIII, retirada do livro A História da Cidade, de Leonardo Benévolo, 1983. Os desenhos à direita, exceto o primeiro, são obras do arquiteto catalão Antoni Gaudí, sempre inspirado em formas orgânicas e mouriscas, e Jean-Nicolas Durand, arquiteto professor e teórico francês. Durand elaborou um método de projeto que se apóia na tipologia, construída a partir de exemplos, fornecidos pela tradição arquitetônica e organizados segundo função ou partido, em que a arquitetura deixa de querer refletir tipos ideais para passar a aplicar o rigor do método científico aos programas edificatórios; um método baseado na composição como momento chave no qual a razão age sem interferências nem limitações construtivas. Segundo ele:        

 “É preciso comecar pelo conjunto,  continuar por suas partes e, então, examinar quais são os cômodos principais e os que lhe estão subordinados; quais são os cômodos que devem se aproximar ou se distanciar entre si e determinar, em consequência, seu terreno e seu tamanho.”  Durand


    

 
Jean-Nicolas Durand. Combinações de elementos. Précis de leçons d’architecture, 1802 – 1805.


Esperamos que vocês gostem!


 Por Jéssica Rossone

quarta-feira, 23 de maio de 2012

A alegoria do nosso maior patrimônio, a cidade

Atualmente, existem milhares de imóveis abandonados nas grandes metrópoles. Dados de pesquisas indicam que a quantidade de imóveis desocupados e, em muitas vezes, em estado precário, de toda a cidade de São Paulo seria capaz de extinguir o déficit habitacional de toda a cidade. Enquanto isso, no Rio de Janeiro imóveis que eram para ser preservados caem por falta de recursos para conservação.
Prédio público do Rio de Janeiro  desaba. Data: 15 de maio de 2012

Vale lembrar que existem milhares de cidadãos à procura de moradia digna nas grandes cidades. E as favelas, que eram somente um local de passagem nas décadas de 1950 a 1980, hoje reúnem várias gerações. Seus moradores criaram de alguma forma uma relação de identidade com estes lugares e, muitas vezes, recusam deixá-los.
De frente a esta problemática, unimos dois pontos importantes na formação do arquiteto urbanista: a conservação do patrimônio cultural e o planejamento das cidades.
Este antagonismo entre as atividades da razão e as da arte talvez possa se dissolver no âmbito arquitetônico e ser transformado numa espécie de cooperação entre um lado e outro. A preservação e a ruína se encontram aqui num mesmo lugar e talvez possam conversar muito bem.
É verdade, a primeira responsabilidade pela conservação do imóvel é do proprietário. Mas, o que há, em várias cidades, é um enorme número de imóveis privados e públicos abandonados, sem manutenção e nem sequer função, e que poderiam servir para a criação de uma política municipal de habitação social, por exemplo. É o caso de São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Recife.
Infelizmente as políticas públicas não avançam neste aspecto, e a legislação muitas vezes obsoleta, se deixa driblar pelos intentos do novo mercado imobiliário brasileiro, que avança com tanta rapidez.
Discorrendo sobre outros pontos, poderíamos citar a interferência na paisagem urbana que o tratamento destes imóveis poderia causar. Olhar para a cidade pode dar um prazer especial, por mais comum que ela seja.
Fachada do casario antigo da Rua Primeiro de Março, região central da cidade do Rio de Janeiro
Porém, não somos somente observadores da cidade, fazemos parte dela. E independente de nossa função na sociedade, também somos responsáveis por cada forma que urbe toma com o passar dos dias. E independente do conceito de patrimônio, temos diante de nós todos os dias algo maior, algo que depende de tempo para ser absorvido e não consiste somente em um rito passagem ou observação, mas sim em um significado e em uma identidade que difere de cidadão para cidadão. E isto se chama cidade, o maior patrimônio do cidadão.


Por Jéssica Rossone

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Processo Seletivo para a empresa PORTE Jr.

As inscrições para a admissão de membros efetivos para a PORTE Engenharia e Arquitetura Jr. estão abertas! Se você tem os pré-requisitos não deixe de fazer sua inscrição e tenha a oportunidade de enriquecer o seu currículo, lidando diretamente com clientes e aprendendo como administrar uma empresa.

Devido à greve dos professores as inscrições deverão ser realizadas pelo link abaixo, porém fiquem de olho, pois as inscrições só serão efetivadas com a entrega dos documentos e pagamento da taxa de inscrição. A data limite para entrega da documentação será definida quando houver o retorno das aulas. Enquanto isso pesquisem sobre a empresa no site www.ufjf.br/portejr . Dúvidas? Envie um email para diretoria@portejr.com.br.

                                                       Faça sua inscrição aqui.




Por Jéssica Rossone


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Segundo mês de eventos na Arquitetura - UFJF

Dando continuidade aos eventos iniciados em abril, a Comissão dos 20 anos divulga agora o calendário do segundo mês das comemorações do curso.
Fiquem atentos! Até o mês de agosto, mês de ingresso da primeira turma de Arquitetura e Urbanismo em 1992, teremos muito mais eventos.

Nesta quinta-feira, às 16h30, no Anfiteatro Christiano Degwert, na Faculdade de Engenharia da UFJF a professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP), Heliane Comin Vargas, ministrará a palestra “Centros urbanos: Por que intervir?”.
Também nesta quinta-feira, acontecerá uma mesa redonda e o coquetel de lançamento do livro “Passagens em rede”, escrito pelo professor Frederico Braidano. A publicação, que fala sobre as tradicionais galerias de Juiz de Fora, será lançada no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, a partir das 20h.

Na sexta-feira, a professora Heliana Cosmim Vargas, da USP, apresentará suas reflexões sobre os centros urbanos por meio de workshop voltado para os espaços de comércio. Será das 8h às 12h, no edifício novo da Faculdade de Engenharia.




Por Jéssica Rossone


domingo, 13 de maio de 2012

EREA Ibitipoca, isso é apenas o começo!

Entre os dias 02 e 06 de maio, aconteceu no vilarejo de Conceição do Ibitipoca o XV Encontro Regional de Estudantes de Arquitetura, e nós estivemos lá registrando cada momento desta experiência única que foi o encontro aberto.


Este novo modelo de encontro abriu as portas para novas discussões que antes não eram possíveis com os portões fechados de um "encontro comum". Os estudantes tiveram uma ligação direta com a comunidade como ainda não havia acontecido e, de fato, compreenderam a cidade EREA.
Os organizadores ressaltaram que o interesse dos participantes pelas oficinas e atividades em geral foi maior, e as inscrições para as atividades se esgotavam com rapidez. Além do mais, a intensidade com que interagimos com a comunidade foi realmente incrível!


O cronograma, bem variado, ofereceu oportunidades para quem ainda não conhece o movimento estudantil se interar do assunto e perceber que vale a pena se envolver. Nas manhãs do encontro tivemos oportunidade de participar do COREA (Conselho Regional de Estudantes de Arquitetura) e do SeRES (Seminário Regional de Ensino Superior em Arquitetura e Urbanismo) além de várias oficinas.

Construção do Parquinho: oficina deixou um
parque para as crianças do vilarejo
Oficina Horta de Mandala

Na parte da tarde, tivemos mesas com temas atrelados à sustentabilidade e bioconstrução, saneamento ambiental, técnicas locais de construção, e até mesmo ao movimento estudantil, além da apresentação de trabalhos científicos no CICAU e projetos de extensão no CEAU. À noite o cronograma se dividia entre uma mesa plena, que sempre acontecia na tenda central, montada no centro do vilarejo, e uma festa que acontecia logo após e no mesmo local. 
Plenária reuniu participantes no último dia do evento
Festas temáticas agitaram Ibitipoca durante o XV EREA

Os idealizadores deste novo modelo de encontro foram ovacionados pelo sucesso e garantiram: isso é só o começo!

Conheça um pouco mais sobre o movimento: 

A FeNEA

A FeNEA é uma entidade pública sem fins lucrativos, sem filiação partidária, livre e independente de órgãos públicos e privados, que hoje congrega mais de 50.000 estudantes de graduação em Arquitetura e Urbanismo, de mais de 214 instituições de ensino superior, e os representa perante órgãos governamentais e entidades de área.
Tem como objetivos:
  • representar os interesses dos estudantes de arquitetura e urbanismo e lutar por um ensino de qualidade, através de uma discussão participativa e democrática.
  • congregar e ampliar a participação dos estudantes enquanto cidadãos e futuros profissionais, na busca de uma formação criativa, inovadora, solidária, coletiva, humana e comprometida com questões político-sociais.
O trabalho da FeNEA é desenvolvido em gestões de um ano, as diretorias eleitas em Plenária Final de ENEA formam o corpo executivo da Federação e devem seguir as diretrizes lançadas pelos estudantes e entidades estudantis na Plenária e no CoNEA de transição. Essas diretrizes servem de base para o desenvolvimento de todo o trabalho da gestão.
A FeNEA é a união de todos os estudantes de Arquitetura e Urbanismo do país, a coordenação local da FeNEA é o seu Centro ou Diretório Acadêmico e você é tão responsável por ela quanto qualquer um.

Os Conselhos

Os Conselhos Nacional (CONEA's) e Regional (COREA's) são espaços de discussão aprofundadas sobre todos os projetos, posicionamentos e objetivos da Federação. Acontecem regularmente ao longo do ano e são abertos a todos os estudantes. 

SeRES

O Seminário Regional de Ensino Superior em Arquitetura e Urbanismo é um momento para maior embasamento quanto a questões da esfera acadêmica. Em formatos diversos, o SeRES promove discussões entre estudantes, professores e profissionais sobre as várias realidades dos cursos.

Ficou interessado? Cadastre-se no site http://www.rgfenea.org/ e fique por dentro de todas as inscrições e eventos promovidos pela FeNEA.



Por Jéssica Rossone

terça-feira, 8 de maio de 2012

Aquário do Pantanal


Aquário do Pantanal, orçado em R$ 84,7 milhões e previsto para ser entregue em 2013

Assinado por Ruy Ohtake, o maior aquário de água doce do mundo está com 37% de suas obras concluídas e segue dentro do cronograma segundo o Governo do Estado do Mato Grosso do Sul.

Ao lado do Aquário Ceará, (veja aqui nossa publicação sobre esse projeto) O Aquário do Pantanal que será construído no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande (MS), faz parte do boom de empreendimentos impulsionados pelos grandes eventos esportivos que ocorrerão no Brasil nos próximos anos.



Com 6,6 milhões de litros de água, 263 espécies e sete mil animais, o espaço terá capacidade de receber até 20 mil pessoas por dia, abrigar o centro da ictiofauna do Pantanal e um conjunto de laboratórios científicos onde serão desenvolvidas pesquisas científicas e tecnológicas. Além disso, a biblioteca da biodiversidade a ser implantada reunirá um amplo banco para pesquisas envolvendo área física para consultas e terminais computacionais, com estruturas baseadas no conceito de biblioteca virtual.

Entorno

A biblioteca contará em seu acervo eletrônico, disponível 24 horas por dia, com as obras disponíveis nos sistemas estadual, nacional e internacional de bibliotecas, alem de se integrar com a serviço de periódicos da CAPES/MEC. O Aquário do Pantanal fará uma integração com universidades do mundo inteiro para que o mundo conheça o Mato Grosso do Sul.



O projeto apresenta uma estrutura de 90 metros de comprimento e 18 de altura. O prédio possuirá amplo saguão, equipado com banheiros, setor de informações, auditório para 250 pessoas, restaurante, lanchonete, fotografias, microscópios, vídeos, mesas interativas e tela holográfica.

Além do ambiente interno, que inclui um túnel de 180 graus, o aquário terá cinco tanques externos, que poderão ser percorridos a pé ou em um trajeto de barco com fundo de vidro.

Espaços Internos
  
O espaço propõe ao público um tour, que deverá obedecer a um roteiro dinâmico, com leitura textual e visual. Por meio dele, o público terá noções históricas da fauna e flora, com exibições de vídeos e softwares, adaptáveis ao perfil dos visitantes. Ainda conforme informações divulgadas pelo Governo do Estado, os conteúdos serão exibidos de formas específicas para cada grupo de visitantes, de diferentes níveis, desde o ensino básico até aos mais altos níveis científicos.
 

Por Vitor Wilson

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