domingo, 30 de outubro de 2011

Calatrava no xadrez

     Os principais projetos do renomado arquiteto Santiago Calatrava foram a inspiração para o designer Thomas Perrone desenvolver um jogo de xadrez.


     Obras como Tenerife Concert Hall, Valencia Opera Hall, Communications Tower, 80 South Street Housing, Fordham Spire e Turning Torso tem as suas miniaturas funcionando como peças do jogo.


Por Camila Fonseca Pinheiro

domingo, 23 de outubro de 2011

Arquitetura como resposta

Até aonde a arquitetura é determinante? 
Até aonde temos o direito, e devemos, 
tentar influenciar na vida das pessoas?

Não são perguntas fáceis de responder. Nem para nós, ainda estudantes, nem para nossos mestres, nem sequer para os mestres de nossos mestres. Isso porque a arquitetura é empiricamente baseada em fatos, muda-se uma vírgula, muda-se muita coisa.
Peter Eisenman projetou o Memorial do Holocausto de Berlim. Conceituou-o sem considerar a presença de pessoas em seu interior, seria apenas uma obra de arte em grande escala em memória das vítimas. O que o arquiteto não contava é que as pessoas animariam o local de uma maneira inesperada e desassociada a um memorial: diariamente pessoas passeiam por lá para tomar sol, merendar, saltar sobre as lousas e, de acordo com ele, até fazem amor...



Mas se por um lado a arquitetura não é determinante, por outro a “má arquitetura” tem feito a sociedade tomar um caminho inverso do desejado.
-Nós clamamos por igualdade e respeito para chegarmos ao fim da violência, mas com nossa arquitetura nos fechamos por trás de grandes muros e portões que apenas aumentam essa distância entre a classe favorecida e a desfavorecida.
-Nós queremos mais convivência entre as pessoas, ter um grupo de amigos em cada local, mas projetamos casas gigantes com área de lazer, academia, e escritório, para que não tenhamos que sair de lá.
-Queremos mais convivência com os familiares, pais e filhos, mas projetamos quartos enormes, cada um com seu banheiro, sua TV, seu computador, para termos “privacidade”.
-Queremos uma arquitetura que nos reflita, somos complexos e contraditórios, compostos por detalhes e, no entanto, projetamos casas minimalistas.


 

O papel do arquiteto é o mesmo do médico, do funcionário público, do atendente de tele-marketing. É o papel de fazer o que estiver ao seu alcance para tentar mudar o mundo. Através de uma arquitetura igualitária, que respeite os usuários e os “não-usuários”; Uma arquitetura que realmente responda aos anseios da sociedade. Temos que olhar além do que vemos para projetarmos edificações que daqui a 100 anos sejam respeitadas pelo que proporcionaram à sociedade.


Por Daniela Pereira Almeida

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Revista é um iPad que não funciona

Esse vídeo feito pelo pai da garotinha mostra como produtos tecnológicos tomam primeiro plano na percepção principalmente dos nativos digitais - as crianças:




Por Vitor Wilson

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Gestão de Multidão - Revendo o Rock-in-Rio

Rock Street, Rock in Rio, Rio de Janeiro 2011. Superlotação de uma área longe dos palcos.

A convite de O THAU do BLOG, o Engenheiro Fernando Saldanha, especialista em gestão de multidão, abre nossa seção de colunistas convidados com esta pequena reflexão sobre os grandes eventos que têm acontecido e que ainda estão previstos para acontecer no Brasil nos próximos anos. Saldanha chama a atenção para o fato de que os projetos de arquitetura devem também ser adequados e bem dimensionados para receber e comportar com segurança estas multidões que se dirigem aos grandes eventos. Confiram:

"O show terminou, mas o Rock-in-Rio de 2013 já foi lançado. Hoje, dia 06 de outubro, teremos Justin Biber no Engenhão, domingo teremos um Fla Flu na Zona Norte enquanto Eric Clapton estará tocando na Zona Oeste.

O Rio de Janeiro hospeda inúmeros grande eventos todos os anos. Alguns são mais do grande, são mega, mas não desenvolvemos uma tecnologia de organizar estes espetáculos. O primeiro dia do Rock-in-Rio foi lamentável, segundo palavras da Roberta Medina, uma das organizadoras do Rock-in-Rio. Este lamento foi rapidamente acompanhado pela observação de que os erros verificados foram devido ao ineditismo do show e que, com o passar do tempo, tudo iria se arrumar. Ontem tivemos o primeiro show do Justin, e hoje o Jornal Hoje da TV Globo noticiou que a organização da entrada do evento iria ser reestruturada e melhorada para evitar a confusão que houve no primeiro dia não se repita hoje, segundo dia. Isto foi divulgado como se um erro no planejamento de um show para mais de 50.000 pessoas fosse algo trivial.

No metrô, cheio, existe pelo menos um caso onde uma passagem larga
desemboca em duas escadas cuja vazão deve ser 50% do que seria a vazão da
passagem. Local altamente propício a um desastre.

Por traz deste método de tentativa e erro existe uma falta de profissionalismo. O desconhecimento do processo de Gestão de Multidão, num evento com milhares de pessoas pode ser uma atitude cujas consequências podem ser fatais.

Um dos tópicos relacionados com a gestão de multidão que passam despercebidos são as falhas do projeto arquitetônico das instalações. A acomodação de uma multidão num evento de forma ordeira e segura depende de três fatores chaves: instalação física, disponibilização de informação para o público e existência de uma equipe de monitoração e controle capacitada.

No metrô existem passagens onde no meio do caminho há uma lixeira
e um extintor. Com a estação vazia não há problemas, mas se houver aglomerações pode causar sérios problemas.

Em todos os três pontos temos errado. Mas destes três, o que passa mais desapercebido é o erro no projeto das instalações. Tomemos o caso do Rock-in-Rio. O projeto era lindo e funcionou muito bem para a transmissão pela TV, mas com relação à segurança do público ele era deficiente. As saídas, incluindo as de emergência, estavam concentradas num dos lados da Cidade do Rock. Havia gargalos internos. A estrutura da tenda VIP interferia na movimentação da pista. A roda gigante estava num local de passagem. O próprio Roberto Medina disse na TV Globo que o próximo Rock-in-Rio terá uma redução de 15% do público. Ou seja, na visão do organizador do Rock-in-Rio havia gente em excesso. Na nossa visão o local é que foi mal projetado. O problema não são as pessoas. Elas nunca são o
problema.

Na cidade do Rock a roda gigante foi colocada num local de
passagem causando um estrangulamento.

O CERNE (www.cernebr.com.br) é um Centro de Estudos que considera que o conhecimento do comportamento da multidão e da forma de como geri-la são pré-requisitos para a montagem de um grande evento seguro e confortável e para isto estamos trabalhando e estudando. A beleza de um projeto é fundamental e ele será mais belo ainda quando abrigar de forma confortável e segura seus usuários."


Por Vitor Wilson 

domingo, 16 de outubro de 2011

Estatísticas


     Uma curiosidade: essa estatística mostra o número médio de arquitetos para cada 1000 habitantes. A média do Brasil é de 0,55 arquitetos/1000 habitantes.

Por Camila Fonseca Pinheiro

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

sábado, 8 de outubro de 2011

Professor da UFJF vence I Prêmio Fotografia-Ciência & Arte do CNPQ

Fotografia premiada. Por Fábio José Martins de Lima.

O professor Fábio José Martins de Lima conquistou o 1º lugar no concurso Fotografia-Ciência & Arte do CNPQ na categoria Ilustração científica ou imagem conceitual: 3D, modelos abstratos, maquete, imagem computacional, montagens, imagens compostas, infográficos.

O Título da imagem é "Urbanismo em Minas Gerais: Olhares de engenheiros, arquitetos, geógrafos e outros planejadores. Repercussões sobre a formação das cidades(1960-1996)".

Veja aqui a Lista de vencedores divulgada pelo CNPQ.

O Thau do Blog parabeniza o professor Fábio e já anunciamos que em breve postaremos uma entrevista com ele.


Por Vitor Wilson

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Patrimônio, Memória e Urbanismo

     Entre os dias 23 de Setembro e 03 de Dezembro de 2011, O LAARES (Laboratório de Antropologia da Arquitetura e Espaços da UFRJ), organiza uma série de seminários voltados para a temática Patrimônio, Memória e Urbanismo.
     O LAARES é uma das linhas de pesquisa do Núcleo de Antropologia dos Objetos, que tem como propósito desenvolver projetos de descrição etnográfica e análise antropológica de processos de construção, manutenção, remodelação e demolição de estruturas arquitetônicas e formas de organização espacial, explorando suas relações estruturais com determinadas cosmologias e formas de vida social.
     A pesquisa é resultado da iniciativa de pesquisadores e estudantes interessados em elaborar uma abordagem propriamente antropológica da arquitetura. Trata-se de um grupo dedicado ao desenvolvimento de pesquisas e de discussões teóricas e metodológicas sobre discursos e projetos da arquitetura e suas vertentes.

Por Camila Fonseca Pinheiro

Busca

    Visualizações da página

    Translate