sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Estádios 2014: Beira-Rio


O Estádio

As obras no Beira-Rio registrou 33% de conclusão em agosto. A previsão é de que a arena, que terá capacidade para 52 mil pessoas, seja entregue em dezembro de 2013. Os investimentos no novo Beira-Rio chegarão a R$ 330 milhões, sendo 235 milhões de financiamento federal. 

Projeto do Hype Studio, o novo Beira-Rio receberá uma moderna cobertura metálica, que protegerá 100% dos lugares do estádio, as rampas e os acessos aos portões. A arquibancada inferior será ampliada e ficará mais próxima do campo, e todo o anel inferior passará a contar com camarotes e suítes. A capacidade do estacionamento será ampliada para 8 mil vagas. 

Um dos diferenciais do Beira-Rio, que faz com que os responsáveis pelo projeto apostem na obtenção da certificação ambiental LEED, concedida pela organização não governamental Green Building Council (CGB), é a cobertura do estádio.

O “teto” será de membrana de politetrafluoretileno (PTFE), material com maior durabilidade, que absorve menos calor. Segundo representantes do clube, a cobertura é "autolimpante", usa o mínimo de água possível e reduz a absorção do calor. Em Porto Alegre, há uma estação quente e seca e outra fria e úmida. Assim, a cobertura é vista como um importante investimento para garantir o conforto térmico dos torcedores.

Outras ações previstas na área de sustentabilidade do empreendimento são a compostagem dos resíduos orgânicos, estacionamento preferencial para veículos menos poluentes, recolhimento da água da chuva, com reservatório embaixo da arquibancada que levará a água para a irrigação do gramado, além da transformação do concreto das demolições em brita reciclada para ser usada na própria obra.

Maquete eletrônica:





Informações complementares:




O Entorno


A reforma do estádio Beira-Rio engloba um plano urbanístico amplo para a revitalização da orla do rio Guaíba, um dos principais cartões-postais da capital gaúcha, onde se encontra o museu Iberê Camargo. O plano inclui a construção de dois edifícios de escritórios, centro de convenções, galpões para escolas de samba e a reforma do ginásio Gigantinho, anexo ao Beira-Rio, para que possa receber espetáculos e convenções e proporcionar novas fontes de receita ao clube. 


O novo complexo terá estacionamento que sustentará 4 campos complementares e um conjunto de lojas e praças de alimentação para ampliar o movimento em dias sem jogos. Em parceria com a iniciativa privada, o Internacional anunciou também a construção de um hotel no complexo, que poderá, inclusive, servir de concentração para os jogadores e para outras equipes que estiverem disputando partidas em Porto Alegre.


Materplan para o entorno:



A Cidade-Sede

As obras de mobilidade urbana são 10: três sistemas de Bus Rapid Transit (BRT), duas vias, quatro corredores exclusivos de ônibus, uma central de monitoramento e um terminal urbano. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 560 milhões, com R$ 484 milhões de financiamento federal. Além disso, R$ 579,21 milhões serão investidos na ampliação do Aeroporto Salgado Filho.

Planejamento da cidade:



Fonte

hypestudio.com.br
portal2014.org.br
copa2014.gov.br

Por Vitor Wilson

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Encontro com os candidatos a prefeito de Juiz de Fora



Nessa sexta-feira 28, acontece um encontro dos candidatos a prefeito(a) de Juiz de Fora com representantes do IAB, profissionais e estudantes da área, onde serão discutidas e apresentadas as propostas para nossa cidade.

O encontro será no anfiteatro da OAB na Avenida dos Andradas, 696. A presença deve ser confirmada pelo e-mail diretoria.iabjf@gmail.com.

Por Vitor Wilson

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Novo campus da UFJF

 

O campus avançado da Universidade Federal de Juiz de Fora em Governador Valadares começará a ser construído em dezembro deste ano. Com previsão de ser finalizado em 18 meses, o investimento é estimado em R$ 150 milhões, o projeto elaborado ainda passará por audiência pública para que a comunidade contribua com sugestões e tire dúvidas.

Localizado em um terreno com mais de 500 mil metros quadrados, o novo campus compreenderá em sua fase inicial dez blocos para os cursos, um bloco para a pós-graduação e outro para atendimento aos alunos, com instalações como biblioteca e infocentro, entre outras unidades. Em outra área, o projeto prevê um restaurante universitário,com capacidade para atender a toda a demanda do campus. 

Adaptadas às condições climáticas de Governador Valadares, as salas serão climatizadas, com pé direito alto. Os prédios acompanham as principais tendências na área ambiental, terão cobertura verde e estação de tratamento de efluentes. 



Cem mil mudas de árvores serão plantadas e um lago será criado aos moldes do que existe em Juiz de Fora, para que as pessoas possam realizar caminhadas no local.

Além disso, está previsto uma área exclusiva para atividades culturais, com palco para apresentações de teatro e shows. Ao lado, o projeto prevê um Centro Esportivo, que compreenderá ginásio poliesportivo, piscina olímpica, além de duas quadras e um campo de futebol, com pista de atletismo em seu entorno.

As informações são do site da UFJF.


Por Vitor Wilson

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

"Re (a) presentar, no duplo sentido do re: para trás e de novo"


Entre os últimos dias 19 e 21 deste mês aconteceu o Seminário "Memória: Patrimônio, Oralidade e Acervo" organizado pela FUNALFA. Você não pode ir? 
Aqui você encontra os detalhes sobre este evento que já está na sua 4ª edição, indicando mais sucesso e credibilidade a cada ano. Vamos, pois, ao primeiro dia de evento.

19 de setembro de 2012

Na foto, a Profª Miriam fala sobre o conceito de memória


A abertura oficial aconteceu, sem atrasos, às 9hs da quarta-feira, dia 19, e a primeira palestra ficou à cargo da Profª Drª Mirian Hermeto, do núcleo de História Oral da FAFIEH/UFMG. 

Em sua fala interdisciplinar porém envolvente nós aprendemos um pouco mais sobre "História Oral e Memória". Com este título, seu texto abarcou a arte do encontro, do reconhecimento: a ciranda da memória.

No poema "Guardar" de Antônio Cícero, a palestrante indicou a sua motivação pela história oral.
"Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la. 
Em cofre não se guarda coisa alguma.
Em cofre perde-se a coisa à vista.
Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por
ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
isto é, estar por ela ou ser por ela.
Por isso, melhor se guarda o vôo de um  pássaro
Do que de um pássaro sem vôos.
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,
por isso se declara e declama um poema:
Para guardá-lo:
Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
Guarde o que quer que guarda um poema:
Por isso o lance do poema:
Por guardar-se o que se quer guardar."

E em outro poema, agora de Manoel de Barros em "Compêndio para uso dos pássaros", demonstra a importância das coisas simples, imateriais e inexatas dentro da história.

"As coisas que não têm dimensões são muito importantes.
Assim, o pássaro tu-you-you é mais importante por seus
pronomes do que por seu tamanho de crescer.


É no ínfimo que eu vejo a exuberância."
Diante destas reflexões, pudemos perceber que a história oral, seja como técnica, metodologia ou disciplina, é tão importante quanto a análise de documentos e acervos, pois permite que se faça justiça ao passado, por meio de lembranças e narrativas.

 Os quarto pilares da história oral sinalizam os produtos das entrevistas e da pesquisa em si. São eles: a experiência, ou seja, o fato que gera a memória; a memória, que é o produto que se precisa ouvir e registrar; a narrativa, fase de comunicação da memória; e a identidade, que pode ser individual ou coletiva, dependendo do caso.

A história oral, atualmente, tem sido encarada principalmente como metodologia de pesquisa, e inclusive, é esta a visão mais acertada da palestrante, que falou também sobre o projeto em história oral e todas suas fases.

Como bibliografia, Mirian Hermeto citou grandes teóricos da história oral como Maurice Halbwachs e Michael Pollack e suas categorias para problematização, além de Ricoeur, com uma frase a qual ela encerrou sua maravilhosa fala:

"[...] re (a) presentar, no duplo sentido do re:
para trás e de novo."

À tarde, a palestra "Digitalização de acervos e as políticas de disponibilização em rede" do Profº. Ms. Pedro de Brito Soares, diretor de Conservação de Documentos do Arquivo Público Mineiro, falou sobre as técnicas utilizadas para a produção e conservação de arquivos digitais.

20 de setembro de 2012

A manhã do segundo dia de evento teve como tema  "Memória Afrodescendente de Minas Gerais".


Da esquerda para a direita: Prof. Ramsés, Professoras Luiza, Gilmara e Giane
A Profª. Maria Luiza Higino Evaristo juntamente com a Profª Ms. Gilmara Santos Mariosa e a Profª. Ms. Giane Elisa de Almeida compuseram a excelente mesa, que deixou os ouvintes extasiados.  Como mediador, tivemos o Profº Drº Ramsés Albertoni Barbosa.

A Profª Maria Luiza falou sobre "Cativos e Libertos Irmanados no Rosário", destacando a lenda de Nsª Srª do Rosário.
A Profª Ms. Gilmara falou sobre "Memórias e Representações Sociais de Matriz Africana", que inclusive é o tema de um livro de sua autoria, por fim, a Profª Ms. Giane apresentou sua dissertação de mestrado sobre "Memórias da Educação de Mulheres Negras em Juiz de Fora".
Um fator muito abordado foi a questão das religiões de matriz africana, que permanecem sem seu lugar na sociedade contemporânea, onde ainda temos muitos precoceitos e ignorância.
 A três palestrantes tem como preocupação o estudo das matrizes africanas não somente no período da escravidão, mas atentam principalmente para o estudo da pós-escravidão, período o qual ainda é uma incógnita em diversas esferas do saber e que precisa de uma catalogação para que a história não se perca.
As pesquisadores enfatizam ainda a importância da história oral, pois existem poucos documentos que retratam este período. 

Na foto, a Profª Ms. Luiza fala sobre Nsª Srª do Rosário
Sem a história oral não seria possível descobrir, por exemplo, que nos anos 1950/70 em Juiz de Fora, o território urbano consistia no maior conjunto de valores educacionais do que mesmo as escolas e a  família das mulheres negras entrevistadas. Ou seja, o convívio dentro da cidade que educava e imprimia os valores.

Infelizmente, descobriu-se nesta pesquisa de Giane Elisa de Almeida que o direito à cidade era negado a estas mulheres nesta época, e que esta é a mais forte memória que trazem para o presente.

Á tarde, o tema "Inventário de Referências Culturais em Ribeirão Preto" abordado pela Drª.  Adriana Silva, secretária da cultura da cidade de Ribeirão Preto, interessou muito à esferas públicas próximas e arquitetos e urbanistas presentes, uma vez que um tema bastante falado ultimamente é o Inventário de Referências Culturais da cidade de Juiz de Fora.

Acima, a Drª Adriana Silva apresenta seu trabalho
 na Secretaria de Cultura de Ribeirão Preto
Logo após, tivemos também a palestra "Patrimônio Cultural e Planejamento Urbano", ministrada pela Profª Drª Maria Cristina Rocha Simão, diretora de pesquisa, graduação e pós-Graduação do IFMG Campus Ouro Preto.

21 de setembro de 2012

Neste último dia de evento, as palestras aconteceram somente no turno da manhã.

Na foto, Drª Maria Esther e Ms. Cícero Antônio na mesa-redonda de encerramento
A palestra "Museus e Educação" da Dra. Maria Esther Valente, coordenadora de educação em museus do Museu de Astronomia e Ciências Afins - ICOM-BR (Conselho Internacional de Museus) teve como preocupação principal incitar a valorização dos profissionais dos museus, sob uma nova ótica e também a sua formação, uma vez que constituem um grupo profissional pouco estruturado, nas palavras da palestrante.

A segunda e derradeira palestra do dia "Museus, Patrimônio e Sociedade" ministrada pelo Ms. Cícero Antônio F. de Almeida, coordenador do Patrimônio Museológico – CPMUS- IBRAM / UNIRIO, trouxe uma reflexão quanto a essencialidade da memória na sociologia, como na história e também na neuropsicologia, por exemplo. Foi discutido também o direito à memória e a nova forma dos museus contemporâneos, que agora abrigam também, história oral.

Por Jéssica Rossone

Estádios 2014: Arena das Dunas


O Estádio

Talvez o estádio mais elegante da Copa de 2014, a Arena das Dunas infelizmente está com o andamento das obras mais atrasado entre todos eles. Em agosto, a obra completou um ano com 30% das ações concluídas. Para o escritório estadunidense Populous Architects, responsável pela concepção, o desafio foi encontrar uma forma flexível suficiente para acomodar tanto eventos esportivos, quanto musicais e culturais para a população de Natal, respondendo com simpatia ao seu ambiente.

Com formato ondulante, a estrutura responde às condições climáticas do local, protegendo os espectadores da luz solar direta, enquanto permite que as arquibancadas principais captem o ar e a briza on-shore prevalecentes, que fluem pelas arquibancadas através das grelhas de ETFE, colocadas entre as "conchas" do estádio.




A inspiração do desenho veio das dunas de areia que dominam a cidade. Os três elementos - estádio, arena e complexo de artes cênicas - são desenvolvidos como uma família de formas que sentam sobre um terreno elevado, com o parque fluindo ao redor. Esse impressionante desenvolvimento elevará nacionalmente e internacionalmente o perfil de Natal, além de agir como um catalisador para a regeneração urbana.

O estádio da capital potiguar terá capacidade para 43 mil torcedores, sendo 10 mil assentos removíveis. Serão 412.000 m² (122.000 m² da arena e 290.000 m² de centros administrativos). A previsão de entrega do projeto é para dezembro de 2013. O investimento na construção da nova arena, que tomou o lugar do antigo “Machadão”, demolido, será de R$ 417 milhões, sendo que R$ 396,5 milhões virão de financiamento federal.

O Entorno

Uma gama de equipamentos será instalada no entorno do estádio, contemplando hotéis, teatros, prédios comerciais, shopping e muitos outros. Confira aqui uma galeria com projeções da inserção, situação, locação e nomeação dos equipamentos.



A Cidade-sede

Natal conta com investimentos de R$ 1,69 bilhão, dos quais R$ 757,5 milhões de financiamento federal. Os recursos locais são de R$ 321,3 milhões, e os federais diretos de R$ 236,1 milhões. A iniciativa privada entra com R$ 375,4 milhões. No total, a cidade receberá oito intervenções em infraestrutura.

Além da construção do aeroporto de São Gonçalo do Amarante ao custo de R$ 792,55 milhões (Infraero: R$ 174,44; Concessionária: R$ 618,11 milhões), Natal possui projeto para implantação de um VLT (R$ 136,5 milhões) e quatro projetos de mobilidade (R$ 354,8 milhões). O VLT terá extensão de 14,5 km e 11 estações de embarque/desembarque, será composto por 6 veículos, que transportarão 300 passageiros cada. Com velocidade média de 32 km/h e intervalo entre viagens de 6 minutos (hora de pico), a capacidade diária do sistema é de 50 mil passageiros/dia.

Aeroporto de São Gonçalo do Amarante

Trens correrão no leito da atual linha férrea


Veja a maquete eletrônica da Arena das Dunas:



Fonte

populous.com
portal2014.org.br
copa2014.gov.br
natal.rn.gov.br


Por Vitor Wilson

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Estádios 2014: Arena de Itaquera


Doze cidades das cinco regiões do Brasil receberão a Copa do Mundo em 2014. Mais de R$ 27 bilhões serão investidos em aeroportos, estádios e novos sistemas de transportes, tudo para adequar as condições de nossas cidades. O Thau do Blog apresentará a partir de hoje, uma série de publicações sobre esses estádios e eventualmente o que os projetos das cidades-sede preveem.

O Estádio


Após incentivos fiscais, a Arena de Itaquera foi escolhida para a abertura dos jogos e estava com 49% das obras concluídas até o final de Agosto.

O local terá capacidade para 65 mil torcedores. São 48 mil assentos convencionais e 17 mil lugares retráteis, exigidos pela Fifa para a abertura, que deverão ser removidos após o Mundial. O estádio terá 120 camarotes, 40 deles especiais, com capacidade para 90 pessoas, seis mil cadeiras superiores cobertas, 10 mil cadeiras numeradas cobertas, restaurantes e 3.500 vagas no estacionamento.

A arena está orçada em R$ 820 milhões e a previsão de entrega do projeto é para dezembro de 2013. Localizada no bairro de Itaquera, zona Leste, o estádio ficará a 500 metros da estação Corinthians-Itaquera do metrô. Do total previsto, R$ 400 milhões virão de financiamento pelo BNDES.



Segundo Aníbal Coutinho, do escritório CDCA Arquitetos, autor do projeto, o estádio terá o gramado e a iluminação mais moderna de todo o mundo. O escritório Werner Sobek fez os cálculos estruturais e projetou a tecnologia de sustentabilidade e racionalidade de energia que fará o estádio funcionar. O palco da abertura da Copa do Mundo terá reuso da água da chuva e um sistema de autogeração de energia via células fotovoltaicas aplicadas à fachada. A ventilação também será natural, beneficiando-se da arquitetura do estádio. Na fachada leste serão instalados brises, fazendo com que as correntes de ar entrem pelas aberturas, subam, e como o telhado tem um formato aerodinâmico, redirecionadas para baixo, em direção às arquibancadas, para resfriar a área.

Veja a maquete eletrônica da Arena de Itaquera:


No telhado, era preciso que a estrutura fosse "leve" na aparência, mas que não fosse leve no peso, porque neste projeto a possibilidade de arrancamento pelo vento é crítica. Como não há as fachadas norte e sul, e isso significou uma economia, o problema era o vento que podia pressionar a cobertura para cima, optou-se então por um telhado com perfil de asa de avião. A eficiência do sistema foi comprovada em testes de túnel de vento em um laboratório em Sttugart, na Alemanha, especializado em comportamento aerodinâmico.

Quanto aos materiais, a princípio será um telhado normal, de telhas metálicas, com uma lona embaixo para fazer o fechamento e melhorar o conforto térmico e acústico. Segundo Coutinho, é praticamente o mesmo conceito de cobertura do estádio de Berlim. A cobertura é uma estrutura treliçada simples, apoiada em dois pontos, em balanço, ou seja, não há pilares na área das arquibancadas. Essa treliça tem três metros de altura nas bordas, mas chega a dez metros de altura nos dois pontos principais de apoio.

No vídeo abaixo, o arquiteto Aníbal Coutinho apresenta detalhadamente o projeto:


Contrariando a Lei Cidade Limpa, que proíbe publicidade externa nas ruas de São Paulo, informações recentes dizem que um mega-telão de 170 metros de largura por 20 metros de altura será instalado na fachada, onde originalmente ficaria uma pele translúcida. Este seria mais um contrato firmado com a empresa alemã Osram, responsável pela iluminação de baixo consumo e máxima eficiência luminosa. Além disso, os banheiros, por exemplo, contarão com telas de LCD instaladas nos espelhos para que os torcedores não percam nenhum lance das partidas. No total, serão 730 telas de pequeno porte.

Projeção da super tela:



O Entorno



O entorno do estádio contará com infra-estrutura ampla: fórum judiciário, Fatec/Etec (Faculdade de Tecnologia/ Escola Técnica Estadual), Senai, incubadora e laboratórios do futuro parque tecnológico da zona leste, centro de convenções, batalhão da polícia militar, parque linear Rio Verde, entre outros. Além disso, houve um reassentamento de dutos da Petrobras que passam por baixo do terreno, estima-se que o remanejamento tenha custado cerca de R$ 10 milhões.

Confira o Masterplan para a Arena de Itaquera:



A Cidade-sede


Na área de mobilidade urbana, além de intervenções nas vias próximas ao estádio, orçadas em R$ 257,7 milhões, a cidade de São Paulo ganhará um monorail que ligará o Aeroporto de Congonhas às linhas de metrô e trem, que chegam até a arena. O valor da obra, que tem previsão de ser concluída até maio de 2014 (7,7 Km dos 17,7 Km totais), é de R$ 1,882 bilhão (R$ 1,082 bilhão de financiamento federal e R$ 799,5 milhões de contrapartida do governo estadual). A Linha completa poderá transportar 252 mil usuários por dia e deverá estar pronta até 2016 ao custo total de R$ 3,108 bilhões. A projeção do governo de São Paulo é que 82% dos torcedores utilizem transporte público para chegar aos jogos do Mundial na capital paulista.


Foi lançado também o projeto Bike Sampa que promete oferecer três mil bicicletas, distribuídas por 300 estações de empréstimo em São Paulo, que visa principalmente o bairro de Itaquera. O projeto é uma parceria entre a prefeitura, Serttel e Itaú Unibanco.

O Aeroporto de Guarulhos será ampliado ao Custo de R$ 2,04 bilhões (Infraero: 665,51 milhões; Concessionária: R$ 1,38 bilhão). Nem toda a ampliação será concluída até 2014, o tão falado terceiro terminal deve estar pronto somente em 2016, terá 230 mil metros quadrados e comportará 35,2 milhões de passageiros. O piso do embarque e os mezaninos ficarão na cobertura. A parte de baixo terá três pavimentos: o desembarque, o nível da pista e um subsolo. Essa divisão acentua a leitura do processo aeroportuário, sendo o embarque mais transparente, claro e direto. A construção vai possibilitar que até 44,8 milhões de usuários passem pelos três terminais.

Maquete virtual:



A prefeitura pretende também revitalizar o Parque D. Pedro II, localizado a um quilômetro da praça da Sé, que se encontra degradado e por onde circulam diariamente milhares de pessoas que se dirigem aos bairros do extremo leste, como Itaquera. O custo total do projeto é de R$ 1,5 bilhão. Além disso, um projeto do arquiteto Ruy Ohtake prevê um parque linear com 75 km ao longo do Rio Tietê: ciclovia com 140 km e 33 núcleos compõem a obra, que deve ficar pronta até 2016, mas já servirá aos turistas que forem a São Paulo para a Copa de 2014.

Fonte

cimentoitambe.com.br
copa2014.gov.br
portal2014.org.br


Por Vitor Wilson

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Novo Hospital Universitário da UFRJ


Projetado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade, o projeto atribui a arquitetura terapêutica ao ambiente hospitalar, maiores espaços para o convívio social e a integração com a natureza.

Ao todo serão 17 blocos de até 5 pavimentos cada um. As fachadas seriam envidraçadas, permitindo ampla iluminação e ventilação, e contariam ainda com brises que além de protetores, captariam energia solar.

O custo previsto é de 200 milhões de reais e uma área de 80 mil m². Serão 450 leitos e situará ao lado do atual Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) que está em fase de reforma. A obra deve começar no fim de 2013, após uma licitação e deve ficar pronta em 5 anos.


Por Vitor Wilson

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Southern Airport City, China


Guangzhou vai ganhar mais um presente. Após a projeção mundial estrelada pela Guangzhou Opera House de Zaha Hadid, essa vibrante cidade com mais de 12 milhões de habitantes receberá o projeto do escritório Woods Bagot para um complexo de uso misto da companhia aérea China Southern Airlines.

O projeto de 3,8 milhões de m² vai expandir a sede da empresa, misturando a área de negócios com componentes residenciais. O pequeno distrito será dividido em três recintos (cultural, entretenimento e negócios), com a Universidade Southern Airlines definida como edifício central.


Um complexo executivo com escritórios, hotel cinco estrelas e clube VIP forma o primeiro recinto, de frente para um lago. Já a parte de operações, fabricação e pesquisa compõe o segundo recinto, enquanto as residências finalizam o último recinto do empreendimento.


Cada pedaço da paisagem do complexo possui um único tipo de árvore indígena, diferenciando as vizinhanças e celebrando a rica gama de jardins da China. Os ambientes também são integrados com um avançado sistema de gestão de água e de economia de energia, minimizando o desperdício e as emissões de carbono.


Por Vitor Wilson

domingo, 9 de setembro de 2012

Entrevista Eduardo Souto de Moura

Ganhador do prêmio Pritzker, Souto de Moura diz que a "arquitetura acabou nos próximos 10 anos" e que Portugal possui unicamente a cultura, que nos dias de hoje, estaria sendo explorada de forma errada.

Assista a entrevista:



Por Vitor Wilson

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

IV Seminário Memória: Patrimônio, Oralidade e Acervo

O IV Seminário Memória: Patrimônio, Oralidade e Acervo acontece entre os dias 19 e 21 de setembro de 2012.

As inscrições para as 150 vagas oferecidas podem ser feitas até o dia 14 de setembro de 2012, das 8h às 12h e das 14h às 18h na sede da FUNALFA (Avenida Barão do Rio Branco, 2234 – Centro, Juiz de Fora – Minas Gerais).
Informações pelo e-mail: dipac.funalfa@gmail.com ou pelos telefones: (32) 3690-7327 e (32) 3690-7034.
 

Local do evento: Auditório do Banco do Brasil
Rua Halfeld, 770 – Centro, Juiz de Fora – Minas Gerais

Objetivos:
- Possibilitar a reflexão sobre os vários aspectos que envolvem a construção da memória;
- Enfatizar a importância da entrevista oral como fonte de pesquisa;
- Conhecer novas formas de acesso aos acervos de instituições;
- Difundir o conhecimento da metodologia e catalogação de bens culturais de modo a contemplar a diversidade cultural;
- Debater sobre a preservação do patrimônio cultural na gestão e planejamento do desenvolvimento urbano;
- Proporcionar a difusão de experiências e potencialidades educativas dos museus, bem como a relação destes com a sociedade.

Público alvo: Historiadores, pesquisadores, arquitetos e urbanistas, jornalistas, artistas plásticos, pedagogos, psicólogos, museólogos, turismólogos, bibliotecários, estudantes e comunidade em geral.
Veja abaixo a programação:

19/09 – Quarta-feira
9h – Credenciamento.
9h30Abertura oficial: Superintendente da Funalfa Antonio Carlos Siqueira Dutra.
10h00Palestra: História Oral e Memória. Profª Drª Mirian Hermeto (Núcleo de História Oral FAFIEH/UFMG).
Intervalo
14hPalestra: Digitalização de acervos e as políticas de disponibilização em rede. Profº. Ms. Pedro de Brito Soares (Diretor de Conservação de Documentos do Arquivo Público Mineiro).
15h – Debate.
15h30 – Café.

20/09 - Quinta-feira
9h - Mesa Redonda: Memória Afrodescendente de Minas Gerais. Profª. Maria Luiza Higino Evaristo, Ms. Gilmara Santos Mariosa, Profª. Ms. Giane Elisa de Almeida. Mediador: Profº Drº Ramsés Albertoni Barbosa.
10h30 – Debate
11h – Café
Intervalo
14h – Palestra: Inventário de Referências Culturais em Ribeirão Preto. Drª.  Adriana Silva (Secretária da Cultura de Ribeirão Preto, Doutora em Educação.).
15h – Palestra: Patrimônio Cultural e Planejamento Urbano. Profª Drª Maria Cristina Rocha Simão (Diretora de Pesquisa, Graduação e Pós-Graduação do IFMG Campus Ouro Preto).
16 h – Café
16h15 – Debate

21/09 - Sexta-feira
9hPalestra: Museus e Educação. Dra. Maria Esther Valente [Coordenadora de Educação em Museus - CED / Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST / ICOM-BR (Conselho Internacional de Museus)]
10h - Palestra: Museus, Patrimônio e Sociedade. Ms. Cícero Antônio F. de Almeida (Coordenador do Patrimônio Museológico – CPMUS- IBRAM / UNIRIO)
11h – Café
11h15 – Debate

Por Jéssica Rossone

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