quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Ponte sobre o canal Guarapiranga


Uma ponte de 90 metros foi instalada na confluência do Rio Pinheiros com o canal da Represa de Guarapiranga, na Cidade de São Paulo. O projeto é do escritório Loeb Capote Arquitetura e Urbanismo e recebeu o prêmio de "O Melhor da Arquitetura" 2014 na categoria Intervenção Urbana.

Apresenta uma passarela de uso exclusivo de pedestres e ciclistas, dois círculos de metal, inspirados no formato da vitória-régia, esses, possuem 18 metros de diâmetro, são cobertos com vegetação e se apoiam sobre tubulões de concreto.


Ponte sobre o Canal Guarapiranga

A estrutura tem motores elétricos rotaciona, garantindo, assim, a navegabilidade do curso d'água. Ela também ampliou cerca de 2 quilômetros de uma ciclovia paralela à via expressa. Próximo de estações de trem e metrô, o projeto facilita a rotina urbana, além de transformar a paisagem.

Ponte sobre o Canal Guarapiranga
Ponte sobre o Canal Guarapiranga

Por Carla Bernardes

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Paisagismo no Elevado Presidente Costa e Silva


Um projeto idealizado pela paisagista Guil Blanche visa contemplar o entorno do Minhocão com oito mil metros quadrados de jardins verticais.

Imagem ilustrativa dos Jardins Verticais
Fonte: Arco web



Imagem do Minhocão com os Jardins Verticais
Fonte: Arcoweb

O objetivo é que sejam plantadas em 20 empenas cegas de edifícios que beiram o viaduto. A instalação dos jardins, que funcionam como isolantes térmicos e podem diminuir até 30% da poluição do entorno, depende de patrocínio e da autorização dos condomínios afetados pela ação. Até agora, oito prédios já autorizaram a instalação dos painéis verdes.


Imagem do Minhocão e os Jardins Verticais
Fonte: arcoweb

Elevado Presidente Costa e Silva, também conhecido como Elevado ou Minhocão, é uma via expressa elevada da cidade de São Paulo, que liga a região da Praça Rooseveltt, no centro da Cidade, ao Largo Padre Péricles, em Perdizes.
Foi construído com o intuito de desafogar o trânsito de vias que, por cortar regiões centrais da cidade, não poderiam ser alargadas para ampliar sua capacidade. Assim, a solução seria a construção de uma via paralela sobre os logradouros para que a capacidade de tráfego fosse duplicada.

Ele funciona de segunda a sábado, das 6h30 às 21h30, permanecendo fechado para veículos nos demais dias e horários, inclusive em feriados nacionais, quando é aberto apenas a pedestres e ciclistas.

Por Carla Bernardes

sábado, 15 de novembro de 2014

Exposição “Juiz de Fora, hoje e amanhã, na ótica lúdica da história em quadrinhos”!


No Centro Cultural Bernardo Mascarenhas em Juiz de Fora-MG estão expostos desenhos em quadrinhos que trazem a leitura da Cidade de Juiz de Fora no tempo presente e no tempo futuro. Grupos de alunos desenvolveram proposições entre o momento atual e posterior de modo a oferecer espaços urbanos melhores e mais agradáveis na Cidade de Juiz de Fora.

Para conferir a exposição, basta ir às Galerias Alternativas I, II e Narcisse Szymanowski, no  Sábado (15/11/14) e Domingo (16/11/14) , das 10 às 18 horas.
Centro Cultural Bernardo Mascarenhas - Av. Getúlio Vargas, Juiz de Fora -MG

Centro Cultural Bernardo Mascarenhas
Por Carla Bernardes

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Arquiteto Kengo Kuma


Arquiteto Kengo Kuma

Dando sequência à série "GRANDES ARQUITETOS" o "O Thau do Blog" falará hoje sobre o Arquiteto Kengo Kuma.

Kengo Kuma nasceu em 1954 em Kanagawa, Japão. Em 1979 formou-se arquiteto na Faculdade de Engenharia da Universidade de Tóquio. Fundou em Tóquio o Spatial Design Studio, depois de ter estudado alguns anos na Columbia University em Nova York. Em 1990 abre seu escritório Kengo Kuma & Associates.

 A arquitetura de Kuma tem o princípio de se confundir com o terreno. Uma das primeiras obras do arquiteto é o observatório Kiro-san (1991-1994) , um edifício-não-edifício em grande parte subterrâneo, que embora executado em concreto aparente, foi concebido com a intenção de escavar na rocha um espaço que desaparecesse no terreno, fundindo-se com a natureza e a paisagem circundante. 

Observatóio Kiro-San
Fonte: Archilab

Sua arquitetura pode  ser denominada de contextualista, ou seja, Kengo Kuma é um dos arquitetos contemporâneos que mais se dedicaram a abordagem projetual de relacionar arquitetura e o ambiente, declarou que queria "apagar a arquitetura" para dissolver o objeto arquitetônico no contexto e no ambiente.

Para o arquiteto a arquitetura não pode em nenhum caso resultar hostil aos seus habitantes ou subverter a ordem natural das coisas, mas deve se sobrepor aos desejos e à  vocação intrínseca dos locais , segundo especificidades que o arquiteto deve aprender a escutar e interpretar com atenção e respeito.


Lotus House, Japão Oriental
Fonte: Designboom
"Somos feitos de matéria e vivemos imersos na matéria. O que devemos fazer não é renunciar a matéria, mas procurar dar a ela uma forma diferente da de um simples objeto. Não importa que nome se possa dar a essa forma: arquitetura, jardim, computador, droga. Enquanto não se consegue dar a ela outro nome, a chamarei de 'antiobjeto'." Kengo Kuma


Carla Bernardes
Fonte: Coleção Folha Grandes Arquitetos

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Exposição "Maneiras de Expor: arquitetura expositiva de Lina Bo Bardi"


Hoje dia 29 de Outubro de 2014 o Museu da Casa Brasileira realiza uma visita gratuita pela exposição "Maneiras de expor: arquitetura expositiva de Lina Bo Bardi" na companhia do curador Giancarlo Latorraca.

A exposição que está aberta desde o dia 19 de agosto tem o objetivo de mostrar propostas feitas para mostra de longa e curta duração, representando aspectos construtivos e de comunicação propostos dentro de uma visão de reconhecimento e afirmação da cultura brasileira. Esta exposição reúne desenhos, cartazes e fotos originais de mostras realizadas pela arquiteta, além de 6 exemplares dos famosos cavaletes de vidro criados por Lina Bo Bardi.

A exposição irá até 9 de novembro e acontece no Museu da Casa Brasileira / Av. Faria Lima, 2705 – São Paulo-SP.





Por Carla Bernardes

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Cinco novas tendências de Mobilidade Urbana



A mobilidade urbana vem sofrendo alterações ao longo dos anos, devido principalmente as mudanças sociais e tecnológicas. Atualmente o carro está perdendo o título de status e  os conceitos modernos de mobilidade terão que atender a uma quantidade já bem vasta e cada vez maior de exigências e parcerias.





Uma pesquisa realizada pela Allianz Seguros identificou as cinco maiores tendências da mobilidade:



1. A crescente emancipação dos consumidores

Os consumidores são os responsáveis pelas suas escolhas de locomoção. Os carros aparecem no topo da lista como o meio de transporte mais vendido. Indo além dos carros, existe uma tendência de redução na quantidade de jovens que tiram carteira de motorista. Em consequência, eles optam por opções de transportes alternativo, como bicicletas e coletivos. Isso deve mudar, principalmente, a estrutura oferecida pelas empresas e órgãos municipais.








2. A idade modifica a mobilidade

Os  idosos tendem a dirigir cada vez menos, principalmente se leis mais rígidas, em relação à isso, forem colocadas em prática. Em uma sociedade que envelhece, as necessidades dos idosos precisam receber mais atenção. 




3. Leis que desestimulam o uso dos carros

A legislação é, portanto, um dos fatores determinantes para o futuro da mobilidade, que pode provocar rapidamente mudanças no consumo de meios de transporte. Depois que a taxa de congestionamento foi criada em Londres nos anos 1990, o trânsito na cidade diminuiu 18% e o uso de transporte público aumentou.




4. Redução das emissões de CO2 mudando as paisagens urbanas

Para aumentar a qualidade de vida urbana, muitas cidades estabeleceram e comunicaram metas ambiciosas para reduzir as emissões de CO2. Como por exemplo Munique que estabeleceu a meta de reduzir as emissões de CO2 entre 1990 e 2030 em 50%, dentre outras.  Isto levou ao aumento de legislações de desestímulo ao uso de carros.




5. Ter um carro é caro

Devido aos aumentos nos preços de petróleo e às regulamentações, ter um carro se torna cada vez mais caro e o mais provável é que esta tendência continue. Nos países europeus o preço do petróleo vem aumentando ao longo dos anos e geração mais jovem está optando por não ter carro.




Já nos países emergentes está acontecendo o inverso, a renda das famílias está aumentando e consequentemente o seu poder de compra e o resultado é que existe uma imensa demanda por automóveis. 



Por Carla Bernardes

domingo, 19 de outubro de 2014

MAU - Mostra de Arquitetura e Urbanismo


Começa amanhã - 20/10 - a 17° MAU (Mostra de Arquitetura e Urbanismo da UFJF) organizada pelo CACAU (Centro Acadêmico do Curso de Arquitetura e Urbanismo). O program inclui: oficinas, palestras, filmes, dentre outras atividades!

Para quem ainda não se inscreveu, as inscrições só vão até amanhã de manhã e também podem ser feitas online através do link https://sites.google.com/a/fenea.org/fenea/leste/cacau-ufjf

Abaixo segue a programação da MAU que vai do dia 20 a 24 de Outubro! Confiram!



Por Carla Bernardes

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Fotógrafo Menno Aden captura imagens de pequenos espaços de vida


Menno Aden é um fotógrafo alemão que começou sua carreira fotografando os dormitórios de seus amigos de Berlim, uma cidade conhecida pela vida modesta, aluguéis baratos e apartamentos muito pequenos. Inspirado pelas vidas e pelos pertences dispersos de seus companheiros desenvolveu a série Room Portraits, como uma nova maneira de retratar às pessoas e suas formas de habitar o espaço reduzido. 

As fotografias de Aden conseguem capturar a personalidade e a essência dos habitantes de cada dormitório, mesmo que sejam desconhecidos. O fotógrafo utiliza tripés e outros métodos para alcançar a altura adequada, e possui uma grande lente angular para capturar o ambiente em sua totalidade.

A vista aérea favorece o dormitório, mesmo o ambiente mais caótico parece de alguma maneira organizado. O trabalho de Aden mistura os planos da planta com o retrato, mostrando a beleza da vida num espaço pequeno convertido numa obra de arte.

A seguir algumas imagens dos dormitórios:










Por Carla Bernardes
Fonte: Archidaily

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Seminário LAARES


O Laboratório de Antropologia da Arquitetura e Espaços (LAARES/PPGSA/UFRJ) convida para a palestra do Professor Marcos Veneu (FCRB; PUC-Rio), intitulada:

"REGIMES DE HISTORICIDADE E PRESENTISMO:  MUDANÇA OU VARIAÇÃO?"

Data: 24 de outubro (sexta-feira)
Horário: 13h
Local: Sala 420 do PPGSA/IFCS/UFRJ

Para mais informações, acesse o site: http://www.laares-ufrj.com/
Por Carla Bernardes

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Palestra Arquiteto e Urbanista Antônio Simas: " projetos e obras residenciais: exercício profissional e boas práticas"








No dia 25 de Setembro de 2014 o Arquiteto e Urbanista Antônio Simas realizou uma palestra para os estudantes do 2º período de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Juiz de Fora. A palestra aconteceu na sala 5305 no edifício do Engenheiro Itamar Franco, na Faculdade de Engenharia - UFJF. A palestra foi específica para os alunos da disciplina de Projeto Arquitetônico II, ministrada pelo professor Antônio Agenor Barbosa.

Antônio Simas é arquiteto e urbanista graduado pela USU (Universidade de Santa Úrsula - RJ) em 1991, e pós-graduado em "Restauro e reciclagem de edificações", pelo instituto Bennett. Atua como arquiteto autônomo, com grande experiência em projetos de arquitetura, execução de obras, restauro, reformas e gerenciamento. Foi fiscal de obras da Prefeitura do Rio de Janeiro (Rio Urbe). Atuou como arquiteto nos escritórios: Paulo Casé, Fábrica, Gerbassi Arquitetos, dentre outros.

O tema da palestra foi "Projetos e Obras residenciais: exercício profissional e boas práticas". O palestrante deu uma visão geral sobre as etapas de uma obra residencial (pequeno ou médio porte). 

Palestra Arquiteto/Urbanista Antônio Simas
Fonte: Arquivo próprio

Segunda o palestrante, um arquiteto autônomo precisa ter sua própria equipe de mão-de-obra. Sendo que o gerenciamento de uma obra passa pelas seguintes etapas:

1- Proposta de Projeto
2 - Projeto de Arquitetura
3 - Orçamento da Obra
4 - Execução da Obra
5 - Entrega da Obra

Antônio Simas descriminou cada item, abordando o que deve conter em cada etapa. Na 1º etapa: Proposta de Projeto: descrição dos serviços, prazos dos serviços, remuneração dos serviços, observações gerais.

Alunos de Projeto Arquitetônico II
Fonte: Arquivo próprio

Já o Projeto de Arquitetura - 2° etapa - consiste nos seguintes itens: levantamento métrico, confecção de estudo preliminar, confecção de ante-projeto, informações complementares.

Na 3° etapa é elaborado o orçamento da obra - são estimativas que podem e devem mudar ao longo da obra: é dividido por categorias - serviços iniciais, alvenarias, instalações, pintura, limpeza final, dentre outras. Também é importante lembrar de calcular as despesas indiretas, como: gasolina/transporte, alimentação, cópias e plotagens rascunhos, material de limpeza fixa e do final/entrega da obra. Definir regime de contração (por administração ou por empreitada) e fazer cronograma da obra e contrato.

Exemplo de tabela de orçamento de obra
Fonte: Arquiteto e Urbanista Antônio Simas
Durante a execução da obra (4°etapa) é importante estar atento à legislação vigente, assim como, realizar diário de obra, tirar fotos, fazer controle financeiro imediato, conferir o recebimento de materiais.

Antes de entregar a obra, faça: croquis das instalações, limpeza permanente e limpeza final, registrar mudanças, revisar o cronograma e orçamentos iniciais.

Quando entregar a obra (5ºetapa) entregue ao proprietário: "As Built" e principais fotos da execução da obra, definir a entrega final da obra para se obter o prazo de garantia, arquivar e guardar toda a documentação.

Essas foram as principais questões abordadas pelo Arquiteto/Urbanista Antônio Simas, que atua de forma autônoma na Cidade do Rio de Janeiro-RJ.

Por Carla Bernardes

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Minhas experiências com o Thau do Blog


Meu nome é Carlos Eduardo e estou aqui para falar um pouco de como foi minha experiência em participar do Thau do Blog.

Tive a oportunidade de entrar em contato com o Thau do blog desde seu início em 2011, sempre acessando posts e me informando com assuntos que eram divulgados, mas nunca imaginei que um dia eu iria integrar esta equipe.  Foi uma pena eu apenas ter tido a oportunidade de participar deste projeto já no final da minha graduação, o que resultou em um período curto de trabalhos, porém um tempo de aprendizado e novas experiências.

Fazer trabalhos dentro da faculdade que não estejam envolvidos em disciplinas é um quesito quase obrigatório para aqueles que pretendem desenvolver seus conhecimentos e aspirações como estudante, portanto, um treinamento profissional é uma ótima forma de abraçar campos específicos e desenvolver interesses. Neste quesito, o THAU do blog é uma importante ferramenta de introdução a novos conhecimentos, pois nos permite ler, conhecer, interagir e trabalhar com inúmeros temas relevantes semanalmente e consequentemente descobrir, dentro desta gama, assuntos que mais lhe interessam e buscar mais sobre eles. Portanto, o Thau do blog é altamente recomendável para aqueles que buscam estarem sempre atualizados e bem informados, além de ter acesso a resenhas de livros, eventos e entrevistas com nomes importantes da arquitetura.

Além do mundo da arquitetura, pude trabalhar com outro interesse pessoal e então realizar uma contribuição dentro do blog: a proposta de um novo layout. Assim pude em paralelo desenvolver meus conhecimentos de programação e diagramação de blogs, ou seja, aprender mais sobre este assunto.

Enfim, só tenho a agradecer a oportunidade que tive neste período no blog e a excelente equipe de trabalho, alunos e professor, que me acolheram muito bem desde o inicio e me deram liberdade de desenvolver ideias próprias e aplica-las ao blog mesmo sendo um novato. Hoje estou formado e não participo mais desta atividade acadêmica, mas sempre vou guardar o Thau do blog como uma ótima experiência, além de estar sempre por aqui acompanhando as novas postagens.

Desejo que o Thau do blog ainda possa proporcionar esta oportunidade a muitos alunos, e que, assim como foi pra mim, ser uma porta de entrada a conhecimentos diferenciados que enriqueceram minha graduação.


Por Carlos Eduardo Rocha


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Palestra do Arquiteto e Urbanista Antônio Simas - UFJF


Palestra do Arquiteto e Urbanista Antônio Simas, no Edifício do Engenheiro Itamar Franco - UFJF às 10:00 horas na sala 5305 quarta-feira dia 24/09/14.



























Por Carla Bernardes

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Arquiteto Steven Holl


Arquiteto Steven Holl 
Steven Holl nasceu em 1947, na América do Norte. É arquiteto e também aquarelista. A sua arquitetura passou por uma modificação, devido a sua preocupação com a tipologia e a sua abordagem fenomenológica, que diz respeito a existência humana e seu entorno.

Conceitos: idéia de arquitetura como um objeto de design, ele sabe integrar, reconfigurar divergências, usa muito do entrelaçamento.

Sua arquitetura é híbrida, flexível, muda de aspecto, é abstrata e figurativa, possui um regionalismo critico uma abstração e figuração. Um procedimento lírico, mas pragmático, acessível e sedutor. Ele arquiteta um meio sensorial, cria um diálogo intimo com o lugar.

Exemplo: Capela Santo Inácio - Seattle -EUA

A capela possui uma implantação destinada ao rito dos jesuítas. 
Em elevação os ambientes se traduzem em uma série de volumes tangentes de formas distintas, iluminados do alto com orientações diferentes de acordo com a função do espaço. Holl chama os sistemas de iluminação zenital de “garrafas de luz”, são seis garrafas de luz de vidro colorido disposto em uma caixa. O tema capela é uma coleção de espaços caracterizados pela luz, uma montagem sensível de câmaras de luz, um exemplo da sua poética fenomenológica. 

Capela Santo Inácio - Seattle - EUA
Steven Holl
Fonte: http://www.stevenholl.com/
Exemplo: Ampliação dos escritórios Sarphatistraat - Amsterdã - Holanda

Steven criou também um pavilhão voltado para o canal de Amsterdã, é uma ampliação de um edifício para escritórios do final do século XIX. O volume apresenta muitos vãos em sua fachada, dando aspecto de permeabilidade. Seu volume por fora é de aço vazado, dentro, além do aço, possui paredes de alvenaria.

Ampliação dos escritórios Sarphatistraat - Amsterdã - Holanda
Steven Holl
Fonte:http://www.stevenholl.com/

Acesse o site http://www.stevenholl.com/ e confira todos os projeto realizados pelo arquiteto.


Por Carla Bernardes
Fonte: Artigo - "Steven Holl e sua poética arquitetônica" - Juliana Freitas

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Exposição: 'Mundos em Construção: Fotografia e Arquitetura nos tempos modernos"


Londres abrigará uma exposição muito interessante, que dará início no dia 24 de Setembro e terá seu término em 11 de Janeiro de 2015. Essa exposição retratará como a fotografia contribuiu e contribui para a compreensão da Arquitetura.

Serão expostas obras de 18 artistas que guiarão os visitantes dos arranha-céus da década de 30 em Nova York, passando pelas transformações urbanas no Oriente Médio e África até os prédios modernistas da Ásia.

A exposição "Mundos em Construção: Fotografia e Arquitetura nos tempos modernos" poderá ser vista na Galeria de Arte do Centro Cultural Barbican, em Londres.

Abaixo algumas imagens que farão parte da exposição:

Crédito: Iwan Baan
Fonte: g1.com
Crédito: Berenece Abbott
Fonte: g1.com
Crédito: Walker Evans - "Frame Houses" Atlanta - Gerogia 1936
Fonte: g1.com
Crédito: Lucien Hervé e J. Paul Getty Trusty
Fonte: g1.com
Casas que prevaleceram na Califórnia na década de 1940 - Crédito: Julius Shulman
Fonte: g1.com
Por Carla Bernardes

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Arquitetura Rural mineira


Portugal foi o grande responsável pela cultura arquitetônica no Brasil, principalmente em Minas Gerais influenciou diretamente as primeiras edificações, impondo sua forma de construir, organizar o espaço e o desenho das fachadas. Os portugueses foram os primeiros artesãos, os mestres, os entalhadores, os pintores.

Casario de Tiradentes
Assim como nas cidades, as fazendas também sofreram influências portuguesas. No século, XVIII, no auge da mineração, dava-se o nome de fazendas às grandes propriedades onde trabalhavam e moravam numerosos escravos e seus proprietários, senhores de posses, os chamados mineiros. Neste período a principal atividade era a mineração, não se plantava, nem se criavam animais, tudo era importado do Rio de Janeiro e São Paulo.

Com o esgotamento da exploração de ouro e de pedras preciosas, os fazendeiros necessitaram de outra fonte de renda, a partir disso se voltaram às atividades agrícolas e criação de gado. 

A Fazenda mineira, nos fins do século XVIII e  início do século XIX, não era formada por apenas uma construção isolada. Era composta por várias edificações com diferentes funções, distribuídas ao redor de um pátio central, chamado de terreiro. Essas edificações eram geralmente: a casa do proprietário, o alojamento dos escravos, moinhos de açúcar e de milho, armazéns, oficinas de carpintaria e de ferreiro, queijaria, dentre outros. 

A Casa Grande ficava em local de destaque, como forma de demonstrar o poder do fazendeiro. O espaço aberto que se formava a frente do casarão, permitia ao proprietário avistar todos os edifícios e os trabalhos diários da fazenda. Esse monitoramento era feito do alpendre da Casa Principal.

Fazenda dos Martins. Alvenaria de pedra no térreo. Brumadinho/MG

A arquitetura rural mineira respeitava a declividade do terreno, por causa disso uma parte da edificação ficava sobre a porção superior, e a outra parte se erguia sobre pilares de madeira ou de pedras. Este tipo de solução deu à edificação um aspecto assobradado, em um dos lados, e térreo, do outro.
Desta forma, sobrava um porão na parte inferior do terreno, que era fechado com paredes, ou não, dependendo do seu uso. Do lado assobrado havia escadas, que ficavam na parte frontal ou lateral.
A escada levava a um alpendre, um espaço de recepção, de estar e de vigilância, representava o limite físico e transição entre mundo externo e interno, entre vida social e íntima. 

Fazenda Fonte Limpa , Santana dos Montes/MG. Alpendre com guarda-corpo recortado
O alpendre frontal é um importante elemento de composição de fachada; é o que suaviza o peso das edificações rurais. A zona de estar era completada com a sala principal, onde se faziam as refeições, conversas e onde as mulheres teciam. 

Voltados para a sala encontravam – se os dormitórios. Na área de serviços havia: cozinha, cômodo do forno de barro e despensa. A cozinha ficava sempre nos fundos da casa. Possuía ao centro o fogão a lenha, de alvenaria ou de madeira revestida de barro, sem chaminé, e uma trempe de pedras ou alvenaria. Havia também horta, pomar e jardim, que se encontravam nos fundos da casa.

As fazendas abrigavam capelas, “quartos dos santos” e oratórios. A presença do espaço religioso era importante devido a distância que se encontravam dos centros urbanos, ficando inviável frequentar as missas na cidade. 

O sistema construtivo das fazendas mineiras era, principalmente, a técnica denominada de estrutura autônoma preenchida pela taipa de mão, trazida pelos portugueses. Essa estrutura podia ser de pedra ou de madeira ou combinadas, fazendo com que as paredes, inclusive as externas, não tivessem função estrutural. Mas também havia as paredes somente de pedras que possuíam função estrutural. 

As paredes de taipa de mão erguiam-se sobre vigas baldrames de madeira, apoiadas em esteios ou pilares, também de madeira ou de pedra, que recebiam os esforços do telhado através dos frechais.

O piso teve várias soluções. Nos porões, geralmente, o piso era de terra batida, misturada com sangue de boi para dar liga, alguns eram de pedra. A atividade exercida no porão é que determinava o acabamento da escolha do piso deste cômodo. 

Na parte superior, onde se localizava as salas e os dormitórios, o piso era formado em tabuado corrido de madeira, assentado sobre barrotes dispostos ao longo do baldrame. Já os forros eram feitos em tabuado corrido ou com esteiras de taquara. 

Os forros de esteiras  eram trançados formando desenhos simples ou mais complexos, eram esticados sobre barrotes e acabados com molduras junta à parede. Eram mais utilizados nas áreas de serviço. 

Forro de Taquara
Em relação aos vãos, nos início do século XVIII, as janelas eram simples, com formas retangulares e sem a presença de folhas envidraçadas, apenas com a presença de escuros. Após a segunda metade do século XVIII passaram a ter suas vergas arqueadas, com guilhotinas externas envidraçadas e bandeiras com desenhos elaborados.

Hoje muitas das fazendas mineiras encontram - se em estado ruim, necessitando de trabalhos de conservação e restauro. Algumas estão conservadas e são fontes de história e conhecimento.


Por Carla Bernardes


BENINCASA, Vladimir. Velhas Fazendas: arquitetura e cotidiano nos Campos de Araraquara 1830-1930.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Seleção para Projeto de Extensão - UFJF


Seleção para Projeto de Extensão "Projeto de Restauração Igreja de Nossa Senhora do Livramento - Sarandira - Juiz de Fora/MG" - Curso de Arquitetura e Urbanismo UFJF!

Profª: Fabiana Tavares


Por Carla Bernardes

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Casas Flutuantes na Califórnia


Sausalito é uma cidade situada na baía de São Francisco, no Condado de Marin, na Califórnia-EUA. Situada próximo a extremidade norte da Ponte Golden Gate. 
Antes da existência da Ponte a cidade servia como estação final para o transporte público ferroviário, rodoviário e das balsas que operava na cidade.

Ponte Golden Gate-São Francisco-EUA
Uma das principais atrações da cidade de Sausalito são as Casas Flutuantes,que dividem espaço com lojas de souvenirs, galerias de arte e museus. A maioria das casas flutuam sobre uma barcaça de concreto e são feitas geralmente em madeira.

As pessoas que moram nessas residências, em Sausalito, não vivem da pesca ao contrário de outras comunidades de casas flutuantes. São residências belas e muito originais, garantindo um modo vida alternativo, longe das ideias pré-concebidas de que uma casa tem que ser assentada em um terreno para ser totalmente funcional e ter todas as comodidades que estamos nos habituando ao longo dos anos.

Casa Flutuante - Sausalito - EUA
Casa Flutuante-Sausalito-EUA
Casas Flutuantes-Sausalito-EUA
Casas Flutuantes-Sausalito-EUA
Outro exemplo é esta Casa(abaixo) localizada na enseada de Mission Creek, outra região da Califórnia que possui casas flutuantes. 
Tem estrutura feita de antigos conteinêrs, o que possibilitou a abertura de  amplas esquadrias de alumínio, que permitem melhorar a iluminação natural no interior na casa. O telhado em diferentes níveis faz referência ao passado industrial da região.

Casa Flutuante-Mission Creek-EUA
No seu interior os ambientes de estar, jantar e cozinha são integrados. Os móveis em madeira foram trazidos da Indonésia. A escada foi pintada com o mesmo tom de laranja da Ponte Golden Gate, ícone da Cidade de São Francisco.

Casa Flutuante-Mission Creek-EUA/SALAS e COZINHA
Casa Flutuante-Mission Creek-EUA/ESCADA
Casa Flutuante-Mission Creek-EUA/COZINHA
Casa Flutuante-Mission Creek-EUA/BANHEIRO
Casa Flutuante-Mission Creek-EUA
Por Carla Bernardes

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