quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Minhas experiências com o Thau do Blog


Meu nome é Carlos Eduardo e estou aqui para falar um pouco de como foi minha experiência em participar do Thau do Blog.

Tive a oportunidade de entrar em contato com o Thau do blog desde seu início em 2011, sempre acessando posts e me informando com assuntos que eram divulgados, mas nunca imaginei que um dia eu iria integrar esta equipe.  Foi uma pena eu apenas ter tido a oportunidade de participar deste projeto já no final da minha graduação, o que resultou em um período curto de trabalhos, porém um tempo de aprendizado e novas experiências.

Fazer trabalhos dentro da faculdade que não estejam envolvidos em disciplinas é um quesito quase obrigatório para aqueles que pretendem desenvolver seus conhecimentos e aspirações como estudante, portanto, um treinamento profissional é uma ótima forma de abraçar campos específicos e desenvolver interesses. Neste quesito, o THAU do blog é uma importante ferramenta de introdução a novos conhecimentos, pois nos permite ler, conhecer, interagir e trabalhar com inúmeros temas relevantes semanalmente e consequentemente descobrir, dentro desta gama, assuntos que mais lhe interessam e buscar mais sobre eles. Portanto, o Thau do blog é altamente recomendável para aqueles que buscam estarem sempre atualizados e bem informados, além de ter acesso a resenhas de livros, eventos e entrevistas com nomes importantes da arquitetura.

Além do mundo da arquitetura, pude trabalhar com outro interesse pessoal e então realizar uma contribuição dentro do blog: a proposta de um novo layout. Assim pude em paralelo desenvolver meus conhecimentos de programação e diagramação de blogs, ou seja, aprender mais sobre este assunto.

Enfim, só tenho a agradecer a oportunidade que tive neste período no blog e a excelente equipe de trabalho, alunos e professor, que me acolheram muito bem desde o inicio e me deram liberdade de desenvolver ideias próprias e aplica-las ao blog mesmo sendo um novato. Hoje estou formado e não participo mais desta atividade acadêmica, mas sempre vou guardar o Thau do blog como uma ótima experiência, além de estar sempre por aqui acompanhando as novas postagens.

Desejo que o Thau do blog ainda possa proporcionar esta oportunidade a muitos alunos, e que, assim como foi pra mim, ser uma porta de entrada a conhecimentos diferenciados que enriqueceram minha graduação.


Por Carlos Eduardo Rocha


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Palestra do Arquiteto e Urbanista Antônio Simas - UFJF


Palestra do Arquiteto e Urbanista Antônio Simas, no Edifício do Engenheiro Itamar Franco - UFJF às 10:00 horas na sala 5305 quarta-feira dia 24/09/14.



























Por Carla Bernardes

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Arquiteto Steven Holl


Arquiteto Steven Holl 
Steven Holl nasceu em 1947, na América do Norte. É arquiteto e também aquarelista. A sua arquitetura passou por uma modificação, devido a sua preocupação com a tipologia e a sua abordagem fenomenológica, que diz respeito a existência humana e seu entorno.

Conceitos: idéia de arquitetura como um objeto de design, ele sabe integrar, reconfigurar divergências, usa muito do entrelaçamento.

Sua arquitetura é híbrida, flexível, muda de aspecto, é abstrata e figurativa, possui um regionalismo critico uma abstração e figuração. Um procedimento lírico, mas pragmático, acessível e sedutor. Ele arquiteta um meio sensorial, cria um diálogo intimo com o lugar.

Exemplo: Capela Santo Inácio - Seattle -EUA

A capela possui uma implantação destinada ao rito dos jesuítas. 
Em elevação os ambientes se traduzem em uma série de volumes tangentes de formas distintas, iluminados do alto com orientações diferentes de acordo com a função do espaço. Holl chama os sistemas de iluminação zenital de “garrafas de luz”, são seis garrafas de luz de vidro colorido disposto em uma caixa. O tema capela é uma coleção de espaços caracterizados pela luz, uma montagem sensível de câmaras de luz, um exemplo da sua poética fenomenológica. 

Capela Santo Inácio - Seattle - EUA
Steven Holl
Fonte: http://www.stevenholl.com/
Exemplo: Ampliação dos escritórios Sarphatistraat - Amsterdã - Holanda

Steven criou também um pavilhão voltado para o canal de Amsterdã, é uma ampliação de um edifício para escritórios do final do século XIX. O volume apresenta muitos vãos em sua fachada, dando aspecto de permeabilidade. Seu volume por fora é de aço vazado, dentro, além do aço, possui paredes de alvenaria.

Ampliação dos escritórios Sarphatistraat - Amsterdã - Holanda
Steven Holl
Fonte:http://www.stevenholl.com/

Acesse o site http://www.stevenholl.com/ e confira todos os projeto realizados pelo arquiteto.


Por Carla Bernardes
Fonte: Artigo - "Steven Holl e sua poética arquitetônica" - Juliana Freitas

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Exposição: 'Mundos em Construção: Fotografia e Arquitetura nos tempos modernos"


Londres abrigará uma exposição muito interessante, que dará início no dia 24 de Setembro e terá seu término em 11 de Janeiro de 2015. Essa exposição retratará como a fotografia contribuiu e contribui para a compreensão da Arquitetura.

Serão expostas obras de 18 artistas que guiarão os visitantes dos arranha-céus da década de 30 em Nova York, passando pelas transformações urbanas no Oriente Médio e África até os prédios modernistas da Ásia.

A exposição "Mundos em Construção: Fotografia e Arquitetura nos tempos modernos" poderá ser vista na Galeria de Arte do Centro Cultural Barbican, em Londres.

Abaixo algumas imagens que farão parte da exposição:

Crédito: Iwan Baan
Fonte: g1.com
Crédito: Berenece Abbott
Fonte: g1.com
Crédito: Walker Evans - "Frame Houses" Atlanta - Gerogia 1936
Fonte: g1.com
Crédito: Lucien Hervé e J. Paul Getty Trusty
Fonte: g1.com
Casas que prevaleceram na Califórnia na década de 1940 - Crédito: Julius Shulman
Fonte: g1.com
Por Carla Bernardes

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Arquitetura Rural mineira


Portugal foi o grande responsável pela cultura arquitetônica no Brasil, principalmente em Minas Gerais influenciou diretamente as primeiras edificações, impondo sua forma de construir, organizar o espaço e o desenho das fachadas. Os portugueses foram os primeiros artesãos, os mestres, os entalhadores, os pintores.

Casario de Tiradentes
Assim como nas cidades, as fazendas também sofreram influências portuguesas. No século, XVIII, no auge da mineração, dava-se o nome de fazendas às grandes propriedades onde trabalhavam e moravam numerosos escravos e seus proprietários, senhores de posses, os chamados mineiros. Neste período a principal atividade era a mineração, não se plantava, nem se criavam animais, tudo era importado do Rio de Janeiro e São Paulo.

Com o esgotamento da exploração de ouro e de pedras preciosas, os fazendeiros necessitaram de outra fonte de renda, a partir disso se voltaram às atividades agrícolas e criação de gado. 

A Fazenda mineira, nos fins do século XVIII e  início do século XIX, não era formada por apenas uma construção isolada. Era composta por várias edificações com diferentes funções, distribuídas ao redor de um pátio central, chamado de terreiro. Essas edificações eram geralmente: a casa do proprietário, o alojamento dos escravos, moinhos de açúcar e de milho, armazéns, oficinas de carpintaria e de ferreiro, queijaria, dentre outros. 

A Casa Grande ficava em local de destaque, como forma de demonstrar o poder do fazendeiro. O espaço aberto que se formava a frente do casarão, permitia ao proprietário avistar todos os edifícios e os trabalhos diários da fazenda. Esse monitoramento era feito do alpendre da Casa Principal.

Fazenda dos Martins. Alvenaria de pedra no térreo. Brumadinho/MG

A arquitetura rural mineira respeitava a declividade do terreno, por causa disso uma parte da edificação ficava sobre a porção superior, e a outra parte se erguia sobre pilares de madeira ou de pedras. Este tipo de solução deu à edificação um aspecto assobradado, em um dos lados, e térreo, do outro.
Desta forma, sobrava um porão na parte inferior do terreno, que era fechado com paredes, ou não, dependendo do seu uso. Do lado assobrado havia escadas, que ficavam na parte frontal ou lateral.
A escada levava a um alpendre, um espaço de recepção, de estar e de vigilância, representava o limite físico e transição entre mundo externo e interno, entre vida social e íntima. 

Fazenda Fonte Limpa , Santana dos Montes/MG. Alpendre com guarda-corpo recortado
O alpendre frontal é um importante elemento de composição de fachada; é o que suaviza o peso das edificações rurais. A zona de estar era completada com a sala principal, onde se faziam as refeições, conversas e onde as mulheres teciam. 

Voltados para a sala encontravam – se os dormitórios. Na área de serviços havia: cozinha, cômodo do forno de barro e despensa. A cozinha ficava sempre nos fundos da casa. Possuía ao centro o fogão a lenha, de alvenaria ou de madeira revestida de barro, sem chaminé, e uma trempe de pedras ou alvenaria. Havia também horta, pomar e jardim, que se encontravam nos fundos da casa.

As fazendas abrigavam capelas, “quartos dos santos” e oratórios. A presença do espaço religioso era importante devido a distância que se encontravam dos centros urbanos, ficando inviável frequentar as missas na cidade. 

O sistema construtivo das fazendas mineiras era, principalmente, a técnica denominada de estrutura autônoma preenchida pela taipa de mão, trazida pelos portugueses. Essa estrutura podia ser de pedra ou de madeira ou combinadas, fazendo com que as paredes, inclusive as externas, não tivessem função estrutural. Mas também havia as paredes somente de pedras que possuíam função estrutural. 

As paredes de taipa de mão erguiam-se sobre vigas baldrames de madeira, apoiadas em esteios ou pilares, também de madeira ou de pedra, que recebiam os esforços do telhado através dos frechais.

O piso teve várias soluções. Nos porões, geralmente, o piso era de terra batida, misturada com sangue de boi para dar liga, alguns eram de pedra. A atividade exercida no porão é que determinava o acabamento da escolha do piso deste cômodo. 

Na parte superior, onde se localizava as salas e os dormitórios, o piso era formado em tabuado corrido de madeira, assentado sobre barrotes dispostos ao longo do baldrame. Já os forros eram feitos em tabuado corrido ou com esteiras de taquara. 

Os forros de esteiras  eram trançados formando desenhos simples ou mais complexos, eram esticados sobre barrotes e acabados com molduras junta à parede. Eram mais utilizados nas áreas de serviço. 

Forro de Taquara
Em relação aos vãos, nos início do século XVIII, as janelas eram simples, com formas retangulares e sem a presença de folhas envidraçadas, apenas com a presença de escuros. Após a segunda metade do século XVIII passaram a ter suas vergas arqueadas, com guilhotinas externas envidraçadas e bandeiras com desenhos elaborados.

Hoje muitas das fazendas mineiras encontram - se em estado ruim, necessitando de trabalhos de conservação e restauro. Algumas estão conservadas e são fontes de história e conhecimento.


Por Carla Bernardes


BENINCASA, Vladimir. Velhas Fazendas: arquitetura e cotidiano nos Campos de Araraquara 1830-1930.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Seleção para Projeto de Extensão - UFJF


Seleção para Projeto de Extensão "Projeto de Restauração Igreja de Nossa Senhora do Livramento - Sarandira - Juiz de Fora/MG" - Curso de Arquitetura e Urbanismo UFJF!

Profª: Fabiana Tavares


Por Carla Bernardes

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