Todos nós, em uma, duas, várias vezes, durante o curso nos pegamos na seguinte pergunta: que ramo da arquitetura mais me interessa? Pois a melhor opção pra responder essa pergunta é você tentar vivenciar o máximo da arquitetura que te for proposto. E o que não for proposto, você abre mão das ferramentas que tem: livros e internet. Nesse post pretendo esclarecer um pouco sobre o que vem a ser o ramo da arquitetura hospitalar.
O arquiteto que seguir esse ramo será um dos arquitetos mais requisitado do mercado atualmente. Mas não é à toa, é um dos profissionais mais completos, que entende desde programas de grandes hospitais, passando por posto de saúde, até clínicas particulares. Um arquiteto que entenda de conforto ambiental, térmico e lumínico, Regulamento Técnico de vigilância sanitária, setorização bem definida, materiais e equipamentos tecnológicos específicos, aliando estética e técnicas construtivas.
Um hospital é uma edificação complexa que, como as outras, é perene, porém deve manter a flexibilidade para estar se reajustando sempre que precisar. Abriga as maiores tecnologias do mundo, e como as tecnologias mudam a cada ano, o hospital precisará prever essa mudança. Mudança de layout, de setor, ampliações.
Além disso, organizar até 120 atividades, até 24 horas por dia, em uma setorização quase perfeita, que dê total liberdade a médicos e funcionários, mas limite acesso a pacientes, não é fácil. Mas com certeza é compensadora.
Uma boa arquitetura hospitalar permite sanar algumas deficiências do Sistema único de Saúde. Uma arquitetura que acolha os usuários, que transmita pessoalidade, conforto e confiança, pode melhorar o atendimento para os usuários, tanto pelo aconchego do local, quanto pela boa vontade dos funcionários.
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Por Daniela Pereira Almeida